NOTA DE REPÚDIO - 2017

15/09/2017 19/06/2018 18:47 1384 visualizações

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Palmas (Sisemp), vem a público repudiar a iniciativa da Associação dos Servidores Municipais de Palmas (Assemp), em conjunto com a Federação dos Servidores Municipais do Tocantins (Fesserto), de criar comissão paralela para "dialogar" o fim da greve dos servidores da educação de Palmas, sem terem legitimidade para isso, e sem autorização dos grevistas.

A iniciativa foge as atribuições da Assemp e Fesserto, e tem a finalidade de enfraquecer o movimento grevista, que possui como legítimos representantes os Sindicatos dos Servidores em Educação do Tocantins (Sintet), e o Sisemp, uma vez que muitos dos servidores da educação municipal são filiados ao Sisemp, que também apóia a greve dos servidores.

É válido lembrar que, mesmo a data-base dos servidores municipais estando atrasada desde janeiro, e as progressões há mais de ano, e no caso da educação há mais de 02 anos, a Assemp em nenhum momento se manifestou, apoiou, ou uniu forças com os Sindicatos na cobrança pelo pagamento dos direitos em atraso. No momento em que a gestão municipal encerrou as linhas de diálogo, e os servidores da educação optaram pela via de cobrança legítima, que é a greve municipal, a Associação, e a Fesserto, no lugar de apoiarem os educadores, criam uma via paralela, sem conversar com os reais interessados, os educadores.

Tal atitude demonstra nada mais do que o interesse em enfraquecer o movimento grevista, uma vez que a gestão se recusa a dialogar com os representantes formais. “Se realmente quisessem contribuir com os servidores em greve, teriam procurado estes, apoiado suas demandas, e buscando soluções em conjunto, e não criando uma negociação paralela, sem legitimidade para isto. Em defesa de quem estão? Acreditamos que não é dos educadores. Ainda é válido ressaltar que não é mérito de associação discutir oficialmente e deliberar assuntos pertinentes aos anseios dos trabalhadores. Isto cabe aos sindicatos - legítimos representantes classistas nesse âmbito", afirma o presidente do Sisemp, Heguel Albuquerque. 

Albuquerque ressalta ainda, que os vereadores,  Moisemar Marinho (PDT); Laudecy Coimbra (SD) e Thiago Andrino (PSB), que integram essa linha comissão paralela de diálogo não agem como representantes do povo, uma vez que no lugar de negociar com quem é direito, os educadores, buscam vias paralelas, sem os legítimos representantes destes educadores.